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Pingo D'agua já tem enredo para o Carnaval 2010.

Campeã do Grupo de acesso gonçalense no último Carnaval, a Pingo D'agua já definiu o enredo para a festa do momo de 2010. Segundo o presidente da agremiação, Hugo Camburão, a escola vai falar da cidade mineira de Carangola e persnalidades ilustres daquele município. "Teremos a responsabilidade de abrir o Carnaval gonçalense e por isso, optamos por escolher logo o enredo para acelerar os trabalhos. Nosso objetivo e fazer um grande carnaval", afirmou Camburão.
O Pingo D'agua é uma agremiação fundada há alguns anos por funcionários da Cedae. Inicialmente, o objetivo era apenas criar uma referência para o lazer dos empregados no Carnaval. O bloco ganhou força e acabou se tornando escola de samba em São Gonçalo. Em 2010, o Pingo D'agua desfilará também como bloco de embalo em Niterói. A primeira parte da sinópse desenvolvida pela comissão de carnaval fala das origens de Carangola. As tradicionais festas da cidade também serão lembradas. O ex-deputado José Maurício Nolasco, o prefeito de Carangola, Fernando Costa, o defensor público Cyrilo Ferreira, o ator e comendiante Benvindo Siqueira e e a ex-juíza e deputada federal Denize Frossard também são citados.
Esse ano, a comissão de Carnaval decidiu não realizar concurso de samba enredo para o tema escolhido.
"Houve um acordo amigável com os compositores da necessidade de se criar logo a música para enxugar nossos gastos", afirmou o presidente. A música foi composta por Márcio do Cavaco, autor de sambas do Balanço do Fonseca e Sabiá e Rogerinho Pega Leve, bi-campeão na Unidos do Castro em 2009 e 2008.

Desfiles - No sábado, a Pingo D'agua abre o desfile a partir as 21h, seguida pela Universo (22h), Caprichosos (23h), a campeã Independente do Boaçu (24h), Salgueiro (1h) e Porto Novo (2h). Já no Grupo B, que desfila no dia 16, a festa será aberta pela Mocidade do Mutuá, às 21h, seguida pela Arco Irirs (22h), Amigos do Barba (23h), ACadêmicos do Jardim Miriambi (24h), Alegria de Guaxindiba (1h) e Boêmios do Jardim Catarina (2h). A Mocidade do Mutuá é a única agremiação que ainda não tem o desfile confirmado e terá que oficializar o interesse nos próximos dias. A festa deverá ser ralizada mais uma vez na Rua Fransisco Portela.























Todas as escolas filiadas à Liessg, segundo o presidente da Liessg, Vanderlei Borges, terão até o dia 10 de agosto para definirem os enredos. No cronograma feito em conjunto com os presidentes, também está previsto um desfile de cortesia com componentes cedidos por cada agremiação no aniversário da cidade, em 22 de setembro.


foto:divulgação

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Na Cadência da Bateria
"Carnaval o ano todo"

Desfile de 2010 já está definido em SG

A Liga das Escolas de Samba de São Gonçalo (Liessg) já definiu, através de sorteio, a ordem de apresentação das agremiações que vão desfilar no município no Carnaval de 2010. A apresentação das agremiações serão,respectivamente, no sábado e terça-feira de Carnaval, nos dias 13 e 16 de fevereiro. Seis escolas do Grupo A, a chamada elite do samba gonçalense, vão desfilar no primeiro dia e outras seis, do Grupo de acesso, se apresentarão depois.


No sábado, a Pingo D'agua, campeã do Grupo de Acesso, abre o desfile a partir às 21h, seguida pela Universo (22h), Caprichosos (23h), a campeã Independente do Boaçu(foto) (24h), Salgueiro (1h) e Porto Novo (2h).






Já no Grupo B, a festa será aberta pela Mocidade do Mutuá, às 21h, seguida pela Arco Iris (22h), Amigos do Barba (23h), Acadêmicos do Jardim Miriambi (24h), Alegria de Guaxindiba (1h) e Boêmios do Jardim Catarina (2h). A Mocidade do Mutuá é a única agremiação que ainda não tem o desfile confirmado e terá que oficializar o interesse nos próximos dias.
Todas as escolas filiadas à Liessg, segundo o presidente da Liessg, wanderlei Borges, terão até o dia 10 de agosto para definirem os enredos. No cronograma feito em conjunto com os presidentes, também está previsto um desfile de cortesia com componentes cedidos por cada agremiãção no aniversário da cidade, em 22 de setembro. "Em outubro, uma comissão começa a visitar as quadras para saber se as escolas estarão em atividade para desfilar e cumprir o regulamento", declarou.


foto:divulgação
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"Na Cadência da Bateria"
Carnaval o ano todo

Bom público em noite de estréia

Na noite desta terça-feira, 14, a Unidos do Porto da Pedra realizou a estréia do seu musical "Brasil em vermelho-e-branco" para convidados, na quadra de ensaios da escola, na Vila Lage.Com direção e coreografias de João Corrêa, o espetáculo contou com 60 pessoas em cena, todos da comunidade de São Gonçalo, e abordou um pouco da história de amor de sua comunidade pela agremiação, pelo carnaval e pelo respeito as co-irmãs. Cerca de 800 pessoas foram prestigiar a estréia.


O musical passou por clássicos da musica brasileira e por sambas que marcaram épocas. Na entrada, uma exposição de fotos recebia os convidados com produção da fotógrafa Adriana Oliveira e das maquiadoras artísticas Juranda Xavier e Cristhina Gall. O primeiro musical produzido por uma escola de samba é fruto de meses de trabalho e ensaios e tem como objetivo gerar renda para os artistas da comunidade de São Gonçalo e aperfeiçoá-los, dando uma fundamental experiência de palco. Outros dois espetáculos na quadra, dias 21 de julho e 4 de agosto, já estão com ingressos à venda.


Serviço:


Quadra: Av. Lúcio Tomé Feteira, 290 - Vila Lage / São Gonçalo


Estreia: 14 de julho às 21h - abertura das cortinas


Informações: 37071518 ou www.unidosdoportodapedra/omusical



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Na Cadência da Bateria
“Carnaval o ano todo”

Um tigre bem musical

O primeiro musical produzido por uma escola de samba estréia nesta terça-feira (14.07), com a promessa de encantar as plateias por onde passar. "Brasil em Vermelho e Branco: Porto da Pedra, o musical" é fruto de meses de trabalho e ensaios e tem como objetivo gerar renda para os artistas da comunidade de São Gonçalo e aperfeiçoá-los, dando uma fundamental experiência de palco.
Mais de 60 integrantes, entre atores, passistas, ritmistas, baianas e destaques entrarão em cena para contar uma história de amor, a relação da comunidade com sua escola, mas não por meio de cronologias, mas sim por sentimentos e pela música! A estréia, para convidados, acontece às 21h na quadra da escola. Outros dois espetáculos na quadra, dias 21 de julho e 4 de agosto, já estão com ingressos à venda.

Serviço:

Quadra: Av. Lúcio Tomé Feteira, 290 - Vila Lage / São Gonçalo

Estreia: 14 de julho às 21h - abertura das cortinas

Informações: 37071518 ou www.unidosdoportodapedra/omusical


foto:divulgação

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Na Cadência da Bateria
"Carnaval o ano todo"

G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA

Carnaval 2010

“COM QUE ROUPA... EU VOU?
PRO SAMBA QUE VOCÊ ME CONVIDOU.”







Moda e arte sempre caminharam juntas, mesmo que inconscientemente.
A cada mudança de pensamento, de comportamento e de linguagem artística, o homem acompanhava com a sua maneira de vestir esta evolução.
É possível contar a história da humanidade de diversas maneiras, mas sempre que nosso interesse for a arte, veremos a moda, ao seu lado, se apropriando destas características artísticas para si, e então, poderemos compreender, através da maneira do homem se vestir, como ele se comportou social, política e economicamente, pois a maneira de pensar vai influir diretamente nas suas escolhas estéticas.
A Moda é uma arte que não veste telas nem muros, ela se expressa no movimento dos corpos, de acordo com a ideologia, o desejo de cada um. Como os belos quadros, ela representa a voz do seu criador.

A moda é passageira, sua história, não
Marco Sabino

Antes da Moda

O homem nasceu nu.
Não se sabe ao certo a partir de quando ele começou a se vestir, aliás, a se cobrir com a pele dos animais. Terá sido por proteção? Por misticismo? Isto nunca saberemos, mas, a partir dali, estava plantada a semente da vaidade no ser humano e a sua vestimenta vai passar, durante muitos séculos, a determinar a sua condição social.
E a arte já estava presente ali, pois o homem passa a se expressar através de pinturas e desenhos nas cavernas. O conceito ainda não estava formado, mas era um embrião.

Quando falamos em moda na pré-história a primeira imagem que nos vem à mente são os Flintstones, que nos leva a fantasiar que naquela época tudo era “fashion”, divertido. Mas das peles costuradas com tripas de animais por agulhas de marfim até a invenção do tear, vão-se muitos milhares de anos.

Na Antiguidade, teremos o surgimento de grandes civilizações, que se caracterizavam principalmente pela religiosidade, a distinção social vai ficar muito acentuada neste período, pois quanto mais tecido, maior o poder. Neste período os ornamentos e as jóias vão começar a ganhar destaque.
Nem sempre os homens usavam calças e as mulheres saias, isso é coisa moderna. Algumas vezes já foi o contrário, pois de um quadrado de pano, eram feitos saias, saiotes, túnicas que eram amarradas, costuradas ou drapeadas, que em alguns momentos nos remetem à arquitetura lembrando as colunas dos templos.

E a roupa escurece, ganha tons sóbrios, a arte também. A religiosidade aflora. A arte era inspirada pela fé e a roupa segue o mesmo caminho. A silhueta não era o mais importante, e sim a quantidade de tecido que a cobria.
A intenção era tocar a Deus, chegar mais perto do céu, e assim a silhueta foi se alongando, lembrando as torres das catedrais. Os vitrais góticos vão influenciar em cores a indumentária, mas sempre com ares sombrios.
Este período marca uma descoberta que vai acompanhar o homem até nossos dias e vai exercer um papel fundamental na sua vaidade: o espelho.
Narciso mandou lembranças!


No renascer do homem, nasce a moda

Renasce o homem, surge a burguesia, o brocado, o veludo, e com eles o alfaiate. Os tempos eram outros, e a roupa mudou. A busca do ideal de perfeição, representada nas artes, também se faz presente nas roupas.
O homem voltou a olhar para si.
O mundo começou a se movimentar, e o homem vai começar a movimentar também a sua maneira de vestir, e essas mudanças se tornarão cada vez mais freqüentes.
A ciência e a razão são mais fortes que a emoção, e com isso surgem as golas, que vão se tornar cada vez maiores, para valorizar a mente, em sobreposição ao corpo, e aos mais pobres também.

Em contraposição a este ideal, vemos surgir mais tarde, um novo movimento que mostra certa tendência ao bizarro, ao assimétrico, ao extravagante, ao apelo emocional. O Rei francês Luiz XIV vai marcar este período como o grande responsável pelas extravagâncias da época, que serão assimiladas por toda a Europa.
As roupas masculinas se sobrepõem às femininas, ganhando ares de fantasia, com as silhuetas mais amplas.
Perucas, rendas, fitas, salto alto, plumas... E as mulheres ficam para trás.
E as artes seguem este mesmo caminho barroco, caracterizado pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação.
O homem, aos poucos, vai se tornando mais romantico, sem deixar de lado os exageros. Tudo é mais leve, foi um período de liberdade de movimentos, da sensibilidade e do espírito.
As pessoas pareciam bonecos de porcelana, com perucas e cabelos empoados, lembrando verdadeiros bibelôs.
Os homens vão ficando mais esbeltos no vestir deixando de lado a exuberância e entregaram-na as mulheres, que trouxeram para si o direito as transformações, com anáguas imensas e cinturas finíssimas.
O homem do rococó é um cortesão, amante da boa vida e da natureza.

Com o período neo clássico, vão surgir os primeiros figurinos de moda, e a influência grega vai determinar não somente a arte como a moda. A silhueta se afina e se alonga, desaparecem as caudas, lembrando novamente colunas, e o homem se simplifica cada vez mais.


Um novo tempo

Vira o século, novos rumos, novos ares, novas artes.
Uma arte nova vai dar à moda uma nova linguagem. A mulher fica mais sinuosa, as linhas são mais leves, chapéus, laços e flores. O mundo fica mais rápido e isto vai influenciar o vestir. As mudanças são mais rápidas, assim como os movimentos dos artistas.
Começam a surgir os primeiros estilistas e a cada dia surgem mais e melhores.
O mundo avança, novos movimentos vêm em contraponto a esta nova arte, mais moderna, mais geométrica.
A moda já tomou conta do mundo, ele se torna cada vez menor e mais rápido. E ela vai se tornando cada vez mais efêmera.
A cada dia, novos traços, novos modelos, novas coleções e o homem quer sempre mais, pois moda é tudo, menos tédio.

O que ficará de herança para a história neste século? É difícil saber, mas temos certeza que alguns momentos se eternizarão: a invenção da mini-saia, do jeans e da camiseta. Isto ficará para a história, juntamente com um personagem desse tempo que jamais será esquecido: Mademoiselle Coco Chanel. Ela deixou de criar moda para criar estilo.

Antropofagia

E o Brasil?
Como num movimento antropofágico, nós absorvemos todas essas influências e hoje fazemos uma moda com a cara do Brasil, atraindo os olhares do mundo para a nossa arte. Arte sim, pois fazer moda é fazer arte, é contar História, observando e utilizando as formas que também estão na arquitetura, na escultura, na pintura, na musica, na literatura e, sobretudo, no véu cultural que já cobriu ou irá cobrir nossa sociedade.

Moda é oferta. Estilo é escolha. Faça as suas
Glória Kalil


Desde muito tempo, quando o homem cobriu seu corpo pela primeira vez, seja por necessidade de proteção, magia ou poder, ele descobriu um sentimento que, a partir de então, iria definir toda a sua conduta: a vaidade.
E é este sentimento que estará presente em todo o processo histórico da evolução da humanidade. Seja na pré-história, no surgimento das grandes civilizações, nas idades das trevas e da luz, no período moderno ou contemporâneo, veremos o homem sempre em busca do “belo”, espelho fiel das mudanças sociais e culturais, e da multiplicidade de formas nas quais se exprime a criatividade humana.





Paulo Menezes









foto:Divulgação
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